Não sei mais o que te falar
mas continuo falando
na esperança de que essa palavras
tão presas aos seus significados
possam se libertar
e livres como são as emoções possam te acertar
Com nossas bocas cantamos uma música
mas nossos corpos dançam outra
no cruzamento de nossos olhos promessas de felicidade
mas nossas palavras tem trazido dor
e no meio de tudo isso,
encontra-se um abraço
silencioso, apertado,
que esvazia a mente e o coração
e nos faz desejar ficar ali para sempre,
sem ter que resolver nada dessas coisas complicadas da vida, que sempre se resolvem errado
17-07-2012
Minhas poesias
segunda-feira, 16 de julho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
Diretamente ou não ela sempre nos atinge
As vezes escandalosa, dramática, chamativa
As vezes lenta, carrasca, torturadora
as vezes como uma brisa, suave, quieta, que nos surpreende
E num piscar de olhos o sorriso se torna um rosto fechado
O abraço sem palavras diz tudo o que é preciso ouvir
Ela ali deitada, como se dormisse
E ao lado dela, tu morte, parada, quieta
Prestando o respeito que se exige
Do outro lado, corre e brinca desrespeitosa a vida
Alegre e sorridente como sempre
E então, juntas, vida e morte saem pelo corredor
procurando um novo lugar para se amar
E a vida continua
...
e a morte também
As vezes escandalosa, dramática, chamativa
As vezes lenta, carrasca, torturadora
as vezes como uma brisa, suave, quieta, que nos surpreende
E num piscar de olhos o sorriso se torna um rosto fechado
O abraço sem palavras diz tudo o que é preciso ouvir
Ela ali deitada, como se dormisse
E ao lado dela, tu morte, parada, quieta
Prestando o respeito que se exige
Do outro lado, corre e brinca desrespeitosa a vida
Alegre e sorridente como sempre
E então, juntas, vida e morte saem pelo corredor
procurando um novo lugar para se amar
E a vida continua
...
e a morte também
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Não há lágrimas em meus olhos.
Não há confusão em meu coração.
Não há distração em minha mente.
Há um não sei o que.
Há um dilema entre o que quero e o que devo
Há uma vontade de correr e sumir, de ficar e aparecer.
Há, não há, não sei.
E nesse mundo binário em que me enclausurei
Fico e corro
06 - maio - 2012
Não há confusão em meu coração.
Não há distração em minha mente.
Há um não sei o que.
Há um dilema entre o que quero e o que devo
Há uma vontade de correr e sumir, de ficar e aparecer.
Há, não há, não sei.
E nesse mundo binário em que me enclausurei
Fico e corro
06 - maio - 2012
O céu noturno, que sempre foi escuro,
me presenteou com uma estrela.
Meus olhos se encheram de alegria,.
sua luz iluminou o meu redor.
Ainda que distante pude sentir seu calor.
Um dia talvez a manhã raiasse e eu perderia minha estrela.
Mas antes disso, eis que ela sumiu.
O frio e o escuro voltaram
Tento agora caminhar e tendo entender a alegria trazida por uma estrela cadente
06 - maio - 2012
me presenteou com uma estrela.
Meus olhos se encheram de alegria,.
sua luz iluminou o meu redor.
Ainda que distante pude sentir seu calor.
Um dia talvez a manhã raiasse e eu perderia minha estrela.
Mas antes disso, eis que ela sumiu.
O frio e o escuro voltaram
Tento agora caminhar e tendo entender a alegria trazida por uma estrela cadente
06 - maio - 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
As palavras voaram de minha boca
e a atingiram, não sei bem onde.
Seu corpo envolto em meus braços,
seu rosto junto ao meu, eu eu perdido em seus cabelos e suas palavras.
O adeus, que parecia tão improvável
agora vem cavalgando em marcha acelerada.
Existe ainda um obstáculo,
que nem o tempo foi capaz de resolver.
E eu que sempre confiei tanto nele,
sinto-me agora desamparado.
Ansioso que sou,
despreparo-me para lutar, já temendo minha derrota.
E no fim, parece que não consigo dar a esse poema um final feliz.
23 - abril - 2012
e a atingiram, não sei bem onde.
Seu corpo envolto em meus braços,
seu rosto junto ao meu, eu eu perdido em seus cabelos e suas palavras.
O adeus, que parecia tão improvável
agora vem cavalgando em marcha acelerada.
Existe ainda um obstáculo,
que nem o tempo foi capaz de resolver.
E eu que sempre confiei tanto nele,
sinto-me agora desamparado.
Ansioso que sou,
despreparo-me para lutar, já temendo minha derrota.
E no fim, parece que não consigo dar a esse poema um final feliz.
23 - abril - 2012
segunda-feira, 2 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
"Filhos ... Filhos?
Melhor não tê-los
Mas se não os temos
Como sabe-lôs ?"
É mais ou menos assim que nos escreve Vinícios,
mas quem me dera seu aviso fosse mais amplo
É preciso adentrar um mundo para conhece-lo,
para somente então saber sé é bom, se é útil, se é seguro entrar neste mundo
Quem me dera confiar noutros desbravadores e me mantesse afastado de mundos perigosos
quem me dera ser covarde nos momentos em que eu deveria ser covarde
quem me dera fugir, ao invés de abrir os braços e oferecer meu peito
...
quem me dera confiar em mim e sair a desbravar mundos hostis
quem me dera ser corajoso nos momentos que tenho que ser corajoso
quem me dera abrir os braços e oferecer meu peito, ao invés de fugir
"quem me dera" ?
melhor não tê-los
mas se não os temos
como sabe-los ?
Melhor não tê-los
Mas se não os temos
Como sabe-lôs ?"
É mais ou menos assim que nos escreve Vinícios,
mas quem me dera seu aviso fosse mais amplo
É preciso adentrar um mundo para conhece-lo,
para somente então saber sé é bom, se é útil, se é seguro entrar neste mundo
Quem me dera confiar noutros desbravadores e me mantesse afastado de mundos perigosos
quem me dera ser covarde nos momentos em que eu deveria ser covarde
quem me dera fugir, ao invés de abrir os braços e oferecer meu peito
...
quem me dera confiar em mim e sair a desbravar mundos hostis
quem me dera ser corajoso nos momentos que tenho que ser corajoso
quem me dera abrir os braços e oferecer meu peito, ao invés de fugir
"quem me dera" ?
melhor não tê-los
mas se não os temos
como sabe-los ?
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