segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em meio a tantas bolas de fogo dos mais inúmeros tamanhos,
destaca-se no céu a pequena lua,
que não se importando em brilhar,
brilha muito mais, e a todos se faz apaixonar

14 - novembro - 2011
É como um beija-flor, que vem e volta, buscando alimento na flor.
E por mais que esta pense que ele é seu, ele está livre, indo e vindo.
Sem dono, sem rumo.
Fosse a flor um ágil felino, teria conseguido pegá-lo, mas teria conseguido atrai-lo ?
Mais gato fosse, mais flor deveria ser.
Mais flor é, mais gato deveria ser.
Mas engana-se quem pensa que a flor se preocupa em ser gato.
Se há outros beija-flores é tudo o que lhe importa.

14 - novembro - 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sentado, nervoso, inquieto.
Olho o relógio, o celular, a tela do computador.
Penso, lembro, anseio. As borboletas estão agitadas.
Procuro outros, procuro outras, mas nada funciona.
Me resta aguardar então. Não sei pelo que.
Talvez ver-te caminhando, ou por sorriso, ou apenas por um "Ei!".
Não sei ao certo o que aguardo, apenas aguardo.

29 - outubro - 2011
Eis me aqui, parado no tempo e no espaço, olhando pro céu com fé e sem luta¹.
Mas eis que olho ao meu redor, e as coisas vibram num som irritante que diz, hora de despertar!
Soneca?Não!
Eia avante! Visto minha armadura, monto meu corcel, pego minhas armas e avanço.
Não contra moinhos nem gigantes², mas em direção a uma mente, minha mente bagunçada.
Me olho, ao meu adversário.
Semblante determinado, olhar fixo.
Corremos, corro, um contra o outro, numa batalha de fé, princípios e moral.
Ao vencedor, dar-se-á o direito de continuar confessando suas alegrias e e mazelas nesse caderno.

22 - outubro - 2011

01 - Até quando - Gabriel Pensador
02 - Dom Quixote de La Mancha
E aquele sentimento que tão rápido chegou, rapidamente se esvai.
Como um pequeno diabrete, vem brinca, confunde e vai embora.
E assim a vida continua. Mudando, girando , indo e voltando.
Esclarecendo e confundindo,
Às vezes rápido, as vezes devagar
Às vezes isso, as vezes aquilo
A isso chamam de crescer ...
Não é que seja bom ou ruim.
Não é que seja inútil, ou até mesmo necessário
Apenas acontece, apenas muda, apenas cresce, apenas é,
apenas ...
apenas

18 outubro 2011
"Fecham-se as cortinas e encerra-se o espetáculo!"
Encostam-se os portões, as chaves dão duas voltas na fechadura, fecham-se os livro, as gavetas, os portões, as persianas e as portas. Ouvem-se os últimos arrastar de correntes e os cliques de cadeado.
Apaga-se a luz!
E ainda'ssim, o espectador encantado pelo espetáculo, ao chegar à sainda, olha pra trás, esperando ainda que se abram as cortinas e se comece o biz

12 - outubro - 2011
Quem és tu ó Sol,
que no seu imenso tamanho e poder te julgas no direito de com tua radiação dilatar-nos as veias e corromper nossa mente com morbidez mortal :
Pois eis que me levantarei contra este mortal topor
e tu Sol, que espalhas o azul pelo céu, serás minha inspiração,
para que ao acordar
dê graças a Deus pela manhã,
para que eu  diga Carpe Diem,
para que eu deixe de ser apenas um dentre 07 bilhões de existentes,
e passe a VIVER!

30 - setembro - 2011
Numa tarde fria de segunda feira olho para o alto e vejo um belo céu azul
Ironia diria eu.
Mas volto meus olhos ao chão e contemplo dois caminhos que seguem adiante.
Ao fianal de cada um, tesouros e alegrias, feras e tristezas.
O melhor tesouro me será dado a conhecer num futuro, apenas depois de feita minha escolha.
Sei que posso caminhar dias, meses, anos e escolher retroceder e começar de novo.
Mas não sei por quantos dias, meses, anos posso caminhar e ainda retroceder e começar de novo.
Passo a passo caminho entre os dois.
Admiro ambas as escolhas,
mas não admiro ter de escolhe-las

19 - setembro - 2011
Nada como o perfume de uma flor.
Mas falha a indução, quando pensa que se um perfume só é bom, dois juntos também o serão.
E se o cravo e a rosa brigam,
quem mais sofre é o jardineiro que com dor pode assistir ambas as flores se matarem,
ou com dor, matar ele mesmo uma delas.

13 - setembro - 2011
Sofro
Em meu peito uma sufocante dor
Tão cruel é, que nem ao menos se apresenta
Não. Apenas vem e sem se dar a conhecer me ataca tenazmente.
Poderia cortar o mal pela raiz, mas onde foi plantada tal semente?
É ela resistente ao machado, ao fogo, ou a seca ?
Luto contra um fantasma ? Um demônio?
Ou apenas luto contra o lado escuro de meu coração ?
Não se. Não sei.
Escrevo então.
Passo minha mente para o papel e desfruto dos momentos de paz que encontro, ao deixar numa folha amarelada o campo de uma batalha ainda não terminada!

12- setembro - 2011